terça-feira, 31 de maio de 2011

Justiça manda governo reajustar salário de jornalistas


Imagem: Google


Após várias tentativas para derrubar na Justiça o arrocho salarial do governo Téo Vilela, o Sindicato dos Jornalistas conseguiu sentença favorável do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinando a reposição de 21,46% nos salários dos jornalistas da Imprensa Oficial.
           O índice corresponde à inflação de quatro anos (2007 a 2010), quando a Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carph) negou-se a assinar Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindjornal. Além de saírem vitoriosos nos quatro dissídios coletivos acima, o Sindicato e os jornalistas da Imprensa Graciliano Ramos (antiga Sergasa) estão em via de conquistar a reposição salarial de 2011.           
Em audiência realizada na última sexta-feira (27), o TRT alertou os prepostos da Carph que a empresa perderá também esse dissídio. O Sindjornal propôs à Companhia que repasse aos jornalistas o mesmo reajuste concedido aos servidores estaduais (5,9%), o que foi considerado razoável pela presidente do Tribunal. A Carph dará uma resposta na próxima sexta-feira (3/06). Se não aceitar, o dissídio 2011 também será julgado.

Fonte: Primeira Edição

sábado, 28 de maio de 2011

Alagoas tem pressa! E o governador?

Imagem: O Jornal Web 

            Foi lançado pelo governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho e todo secretariado do estado, na terça-feira, 17, o programa “Alagoas tem Pressa” elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) cujo objetivo é o planejamento estratégico das ações do Governo, de forma integrada entre os setoriais, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social do estado de Alagoas.
            Após o evento, Teotônio Vilela participou de uma coletiva com toda imprensa e disse: “Agora vamos poder mensurar as metas e destrinchar os projetos em tempo real e de forma permanente. O programa Alagoas Tem Pressa é um divisor de águas na gestão pública de meu governo, uma ferramenta onde vou poder cobrar com rigor os prazos e as metas prioritárias de governo. Uma ação sempre depende de outra ação. Ou seja, cada secretaria terá acesso aos programas e ações das outras secretarias, isso vai possibilitar uma visão sistêmica. O objetivo é aumentar o contato entre todos os gestores e ampliar o espírito de equipe de modo que todos possam trabalhar de forma célere e eficiente”
            O governador acrescentou: “Alagoas estava esquecida, não recebia investimentos, hoje contamos com parceiros importantes que nos ajudam a superar as dificuldades; temos confiança de que podemos fazer muito mais”, porém, quando perguntado em coletiva, pelo repórter Davi Soares, se havia propostas para a pressa que os servidores têm em receber o reajuste salarial, Teo, soltou uma gargalhada e disse que falaria sobre os servidores na quarta-feira,18.
            A risada foi transmitida na terça-feira à noite, em um dos Jornais de Alagoas e vem sendo bastante comentada pela população, que se sentiu humilhada e ficou revoltada com a falta de respeito e compromisso do governador com os trabalhadores alagoanos. No dia seguinte, em entrevista coletiva, Teotônio Vilela explicou a situação dizendo que o repórter fez uma pergunta engraçada e com trocadilho, por isso sorriu, e concluiu dizendo “Eu respeito o servidor público de Alagoas; jamais iria rir das demandas das categorias”.

Por Nicole Verçosa

Confira o vídeo!

Vídeo: YouTube (Reportagem TV Gazeta AL)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Apenas as "Caras"!

Foto: Railton Teixeira

         O movimento “Caras Pintadas de Alagoas”, que seria realizado nesta sexta-feira (27), em frente ao Palácio da República, no centro de Maceió, pelos servidores públicos, ONGS, sem terras e trabalhadores em geral, ficou marcado apenas pela presença dos estudantes.
         Ao contrário do que vinha sendo divulgado pela mídia após a circulação de emails, do que se esperava, não houve caras pintadas, trios e a melhor, desordem, ainda sim, a segurança no centro da cidade foi reforçada.
          Os estudantes reivindicavam a melhoria da educação no estado, melhorias na saúde, e, além disto, aproveitaram a repercussão do ato para chamar atenção sobre o grande número de crimes contra os homossexuais.
         O representante dos estudantes, Wibson Ribeiro, 22, afirmou que durante todo o ano acontecerá manifestação em diversas regiões do Brasil em favor da aprovação da lei APL 122 que criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil.

Por Milca Lins e Nicole Verçosa

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Movimento “Caras Pintadas” pede apoio da população Alagoana.


Crédito Imagem: Google

        Representantes de entidades públicas, sindicatos, estudantes universitários, Procuradoria geral do Estado, DETRAN, Polícia Militar, Polícia Civil, agentes penitenciários, Trabalhadores sem terra, partidos de oposição, vítimas de enchentes e ONGS estarão se reunindo nesta sexta-feira (27), no centro de Maceió, em frente ao Palácio República dos Palmares para realização do movimento “Caras Pintadas de Alagoas”.

            O protesto nos traz uma pequena lembrança ao movimento estudantil brasileiro, “Caras Pintadas” que ocorreu em 1992, onde jovens saíram às ruas com as caras todas pintadas em verde e amarelo, e tinha como principal objetivo a renuncia do Presidente do Brasil, o atual senador Fernando Collor, devido às denúncias de corrupção e suas medidas de governo.
            Desta vez, os manifestantes pedem o impeachment do atual governador do estado de Alagoas, Teotônio Vilela, e a anulação do pedido de aumento nos salários dos deputados estaduais.
            Serão disponibilizados para os protestantes, 7.652 latinhas de tintas, 5.899 narizes de palhaço e 8.500 apitos, além disso, irão contar com o apoio de um trio elétrico, três carros de som e 749 faixas. Não se tem idéia de quantas pessoas participarão do evento, pois a notícia está sendo cada vez mais divulgada, através da mídia, e-mails e páginas da internet.

Por Nicole Verçosa